quinta-feira, 1 de setembro de 2016

“Ora, as obras da carne são: DISCÓRDIA”

“O que o carvão é para as brasas e a lenha para a fogueira, o amigo de brigas é para atiçar discórdias.” Provérbios 26:21




Como pode alguém gostar tanto de estar envolvido em confusões! Você conhece uma pessoa assim? Será você? Vamos pensar um pouco.

A discórdia (porfia) é a falta de acordo, um desentendimento, desavença. Em tempos de tanta falta de amor, você deve concordar comigo: é o que a gente mais vê.

#Fantastico exibiu durante um tempo um quadro chamado “O Conciliador”, que tinha por objetivo promover o acordo entre pessoas, as vezes até da mesma família, que atravessavam um litígio. Os motivos (sem querer banalizar, afinal, valores sentimentais não se discutem) íam dos mais simples aos mais complexos. Contendas entre amigos, vizinhos, patrão e empregado, familiares, eram levadas a um juiz de paz, e este por sua vez insistia no fim daquela discórdia. Na maioria das vezes o conciliador tinha sucesso, conseguia o acordo entre as partes e, o melhor de tudo, presenciava cenas impagáveis de perdão e reconciliação. Por muitas vezes fui quebrantada pelo que via: a discórdia dando lugar ao amor e a comunhão.

Fico a pensar no quanto nosso Deus se entristece ao ver Seus filhos envolvidos em tanta discórdia, levando uns aos outros para os tribunais, por causa da dureza de seus corações. Fico a pensar no Seu desejo de ver-nos como a Igreja Primitiva, cuja Palavra descreve: “tinham tudo em comum, estavam sempre juntos, ninguém tinha falta de nada e repartiam o que tinham com os outros.” Comunhão! Fico a pensar na oração que Jesus fez: “Que eles sejam um, como Eu sou um contigo.”(Joao 17)

Se você precisa de transformação nesse sentido, se precisa de libertação dessa obra da carne, clame a Jesus. Sua morte ali na cruz foi para desfazer toda inimizade, foi para nos religar ao amor de Deus. E se agora há acordo entre você e Deus, faz-se necessário esforços para ter paz com todos da família de Deus. Que em nome de Jesus você seja transformado para transformar os lugares nos quais a planta dos seus pés pisarem.

Ana Nóbrega

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